12 dicas para fazer a viagem dos seus sonhos
Natalie Deduck e Robson Cadore largaram a vida no Brasil e foram rodar o planeta. Já estão viajando há sete meses. E sem previsão de volta. Para ajudar você a evitar ciladas e frustrações no seu próximo destino, eles contam os truques que aprenderam durante a experiência como mochileiros
ISABELLA CARRERA
28/11/2014 13h01
Se você gosta de conforto, luxo e jantares sofisticados, seu itinerário não será o mesmo de quem prefere fazer trilhas e gastar pouco. Para planejar bem sua viagem, descubra primeiro o que você quer. Ajuda, por exemplo, listar os passeios e atividades que você deseja realizar.
>> Natalie e Robson: “Abrimos mão de objetos para realizar um sonho”
2 – Cheque sua documentação
Passaportes e vistos são essenciais para visitar a maioria dos países e formalizá-los requer tempo. Alguns lugares também exigem que o turista tome vacinas contra doenças comuns na região – sem a injeção tomada, é proibido sair do aeroporto. Evite surpresas desagradáveis confirmando a documentação necessária antes de agendar voos e hospedagem.
3 – Pesquise, pesquise e pesquise
A internet é sua maior aliada na hora de organizar uma viagem. Comparar preços de hotéis, hostels e aluguel de apartamentos ajuda a economizar. O mesmo se aplica às opções de transporte e passagens aéreas. Os sites preferidos de Natalie e Robson para achar o melhor negócio e pegar dicas de viagem são: decolar.com, booking.com, lonelyplanet.com, tripadvisor.com.br, skyscanner.com, momondo.com, kayak.com, airbnb.com.br, agoda.com, hostelworld.com, Rome2Rio.com e blablacar.com.
Consultar a opinião de internautas e conhecidos que já passaram pelo mesmo destino pode salvar você de roubadas e abrir seus olhos para preciosidades fora da rota turística tradicional. Checar os períodos de baixa e alta temporadas naquele país também é importante para não chegar em períodos de chuva ou nevascas, por exemplo. Natalie e Robson recomendam viajar nas semanas pré-temporada, quando o clima costuma estar agradável e os preços, mais amenos.
4 – Estipule um orçamento diário
Para economizar, Natalie e Robson estipulam uma verba diária de 50 dólares por dia para cada um, incluindo todos os gastos – de diária de hotel até comida, passeios e locomoção. Essa é apenas uma estimativa. Dependendo do país ela pode ser adaptada. Na Europa, por exemplo, o valor não foi suficiente, enquanto na Tailândia o casal está gastando, juntos, cerca de 35 dólares por dia. Organizar as finanças também é indispensável para tirar o maior proveito possível do dinheiro. Crie uma planilha, insira nela todas as suas despesas e analise de tempos em tempos para concluir em quais pontos você pode esbanjar mais e quais precisam ser restringidos.
5 – Faça um seguro completo
A maioria dos planos de saúde brasileiros não cobre acidentes ou imprevistos médicos que aconteçam no exterior. Por isso, busque um seguro-viagem que cubra qualquer tipo de ocorrência: desde perda de mala até acidentes e entradas em hospitais. Quando se trata do bem-estar, é sempre melhor prevenir do que remediar.
6 – Leve o essencial
Arrumar a mala para uma viagem longa pode virar um pesadelo: como escolher o que carregar e o que deixar em casa? Natalie desenvolveu um método para desapegar do supérfluo. Primeiro ela separa sobre a cama tudo o que quer levar na bagagem. Em seguida, pensa quais daqueles artigos são realmente cruciais e tira aquilo que não julgar tão imprescindível. Ela compara, então, o tamanho da mala com o tamanho do monte que sobrou. Se exceder o volume da mala, ela analisa a quantidade de peças outra vez e exclui o que for preciso. Faz isso até caber.
Entre as sugestões do casal sobre o que levar sem falta em uma viagem internacional, estão adaptadores de toma universal e um kit básico de remédios, como aspirina, antisséptico e curativos. A maioria dos medicamentos têm nomes diferentes ao redor do mundo e levá-los de casa pode economizar tempo. Caso você consuma um remédio forte, consulte as normas de imigração para saber se é permitido no país. Leve a prescrição com você quando passar pela alfândega para justificar.
7 – Escolha roupas versáteis
Natalie carrega consigo três chales de cores diferentes. Eles servem de substitutos para cachecol, toalha, canga de praia, casaco e cobrem a cabeça em lugares que exigem discrição, como igrejas e mesquitas. Além disso, ajudam a variar o visual nas fotos – assim, não parece que você está usando a mesma roupa todo dia.
8 – Anote saudações no idioma local
Antes de chegar no novo destino, Robson escreve em seu bloco de notas algumas frases na língua do país – “olá”, “obrigado”, “com licença?”, “quanto custa?”, “onde fica o banheiro?”, “Quero água por favor”, entre outras. Mostrar a um vendedor ou desconhecido na rua que você sabe um pouco do idioma local invoca simpatia. Em alguns casos, as chances dele ajudar serão maiores se você não começar a conversa logo em inglês ou apelar só para a mímica. Como diz Natalie, um sorriso te leva a qualquer lugar no mundo.
9 – Fotografe no período da manhã ou cair da noite
Durante uma viagem, nosso impulso é fotografar cada detalhe que enxergamos. A qualidade desses cliques piora durante períodos com luz solar intensa, entre 11h e 14h. Prefira a luminosidade matinal ou do fim de tarde.
10 – Peça permissão para tirar um retrato
Quem gosta de fotografar pessoas locais e a rotina do destino turístico, às vezes se empolga e vira inconveniente. Se quiser tirar uma foto de perto de alguém que está passeando, trabalhando ou realizando alguma atividade, peça autorização.
11 – Não tenha medo de interagir com pessoas locais
Muitas das dicas de passeios fora do eixo (aqueles que fogem dos turísticos conhecidos) recebidas pelo casal vieram de conversas casuais com moradores da cidade, pessoas andando na rua e donos de apartamentos que alugaram. Quando se hospedam em um hotel, gostam de perguntar ao funcionário da recepção onde ele costuma frequentar no seu tempo livre. Foi assim que descobriram Reggio Emilia, um vilarejo ao norte da Itália desconhecido aos estrangeiros, mas, segundo eles, com comida tradicional deliciosa, pessoas agradáveis e rotina pacata.
12 – Desconfie e proteja os seus pertences
Turistas brasileiros têm a tendência de se sentirem tão seguros quando estão em outro país que, muitas vezes, se esquecem de fechar o zíper da mochila, por exemplo, ou carregam dinheiro demais na carteira. Essa despreocupação facilita a ação de trombadinhas. Por isso, o casal recomenda dividir as notas entre a carteira e uma doleira – bolsinha presa ao tronco e escondida por baixa da camiseta. Nela é possível carregar documentos também. É mais seguro.
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