Bico do Papagaio
O que ver?
Zona Oeste
Ao chegar ao paredão de pedra, quase no topo, você pode avistar a parte interna do Parque Nacional da Tijuca, com o Pico da Tijuca, o Anhanguera, a Pedra do Conde, o Sumaré até o Corcovado, a Pedra da Gávea, e até mesmo Niterói e o mar ao fundo. É indescritível! E não para por aí! Subindo mais um breve lance de pedras, você está no bico do Papagaio. Do alto de 987m, vê-se a zona oeste do Rio de Janeiro, com toda a baixada de Jacarepaguá, Barra, Recreio, o maciço da Pedra Branca e a Marambaia.
Atenção no caminho
Toda a trilha é pontuada por pedras e raízes, tornando a caminhada difícil e fazendo necessário, muitas vezes, o uso das mãos para auxiliar a subida.
Grutas
Aproveite para conhecer as Grutas do Navio e do Papagaio. Há diversas áreas da trilha em estado de regeneração, por terem sido devastadas pelas chuvas de 1996.
O que fazer?
Não se deixe enganar
O Caminho do Bico do Papagaio se inicia em um trecho sombreado, com aclives suaves e médios por uns 30 minutos, mas a etapa final até o pico é exigente, bastante íngreme e é indispensável segurar-se em pedras, raízes e grampos. A trilha dura 1:30h com percurso total de 3.345m, ou seja, exige esforço considerável, então não economize na água e lanches leves.
Não tem experiência?
Escolha os finais de semana para fazer essa trilha, já que é maior o trânsito de pessoas que podem ajudar em sua orientação e até mesmo em sua motivação.
Já tem experiência e preparo físico?
Visite os principais picos cuja trilha inicia no Bom Retiro, no mesmo dia. Comece bem cedo, o Parque abre às 8h. É possível visitar o Pico da Tijuca, o Morro do Archer, o Morro da Cocanha e o Bico do Papagaio. Atenção: faça este trajeto somente acompanhado por um guia experiente. A maratona é longa, mas a aventura vale a pena.
O que saber?
Primeiros passos
A 1ª etapa da trilha começa na área de lazer do Bom Retiro e vai até a bifurcação com o Pico da Tijuca. Pegue o caminho da esquerda, que leva a uma caminhada de 30 minutos em um terreno de suave aclive. A trilha passa por duas grutas à esquerda, atravessa um bambuzal e atinge uma última bifurcação. A esquerda vai para o Pico do Cocanha e a direita para o Bico do Papagaio.
Lendas do Papagaio
Há várias histórias sobre o Bico do Papagaio, mas poucas fontes de confirmação. Diz-se que esta trilha era mais frequentada que o Pico da Tijuca até a construção da escadaria, em 1920. Há também a história de que o time do Fluminense, uma vez, subiu ao Papagaio para comemorar uma taça estadual no início do século XX. Por fim, como muitas pedras no Rio de Janeiro, o Bico do Papagaio também tinha fama de ser a morada de espíritos malignos, e era temida pelos indígenas, que a chamavam “Pedra Dente”.
sábado, 13 de dezembro de 2014
A história da conquista do Everest - 1922
A expedição seguinte, liderada por Charles Granville Bruce, um general com 56 anos, iniciou sua jornada antes das monções e gabava-se de ser formada por um grande time de treze pessoas, entre os quais os veteranos John Noel, George Mallory e um cinegrafista. Segundo eles, estava abastecida com alimentação especial: champanhe, caviar e espaguete. Que congelou nos acampamentos mais altos.
Eles realmente tinham uma alimentação bem mais adequada, mas roupas não. A famosa foto onde aparecem George Mallory e Edward Felix Norton, no alto da montanha, os mostra vestindo calças de lã e jaquetas de jérsei. Eles usavam chapéu, óculos escuro, machadinhas de gelo e cordas, como se estivessem indo para um passeio em um parque inglês de inverno.
Para facilitar a logística da operação, diversos acampamentos intermediários foram estabelecidos. O acampamento IV foi montado no Colo Norte, e o acampamento V, a uma altitude de 7.600 metros. Embora este acampamento estivesse baixo demais para servir como base de um ataque ao cume, a primeira tentativa foi feita por George Mallory, Edward Norton e Howard Somervell, um cirurgião com 32 anos. Eles subiram a 8.170 metros, sem oxigênio suplementar, antes de descerem com sintomas de congelamento para o acampamento IV, onde chegaram às 23h30min, completamente exaustos.
A segunda tentativa foi realizada pelo australiano George Finch e Geoffrey Bruce, filho do líder da expedição. Passaram a noite dormindo com auxílio de oxigênio suplementar, o que os manteve melhor aquecidos e permitiu-lhes um bom sono, embora alguns membros do grupo – entre os quais Mallory – fossem contra por acharem tal atitude antiesportiva. Além disto, cada equipamento com quatro cilindros do que os sherpas chamavam "ar inglês" pesava 15 quilos.
Mesmo com todo este peso, Bruce e Finch partiram do acampamento VI, precariamente montado a 7.800 metros, na manhã seguinte, levando na mochila apenas uma garrafa térmica de chá. Subiram até 8.323 metros, estabelecendo um novo recorde de altitude. E só não foram mais alto porque o equipamento de Bruce estragou. Estava provado que o oxigênio artificial seria imprescindível para alguém alcançar o cume do Everest.
A terceira tentativa terminou prematuramente no dia 7 de junho, 200 metros abaixo do Colo Norte, quando uma avalanche colheu Mallory, Somervell, Colin Crawford e treze sherpas. Sete carregadores morreram. Ao saber da notícia, no Acampamento-base, o general Bruce ordenou a retirada da montanha.
O Everest começava a cobrar seu tributo de quem o ousava desafiar. Mas eles não desistiram, iniciando uma campanha de arrecadação de fundos para voltarem ao Himalaia.
Durante um ciclo de palestras para arrecadar dinheiro, realizado nos Estados Unidos, ilustradas com slides das expedições anteriores, quando um irritante jornalista perguntou-lhe por que motivo alguém teria que escalar o Everest, George Mallory respondeu com o que veio a se tornar a mais celebre frase da história do montanhismo:
– Porque ele está lá!
A expedição seguinte, liderada por Charles Granville Bruce, um general com 56 anos, iniciou sua jornada antes das monções e gabava-se de ser formada por um grande time de treze pessoas, entre os quais os veteranos John Noel, George Mallory e um cinegrafista. Segundo eles, estava abastecida com alimentação especial: champanhe, caviar e espaguete. Que congelou nos acampamentos mais altos.
Eles realmente tinham uma alimentação bem mais adequada, mas roupas não. A famosa foto onde aparecem George Mallory e Edward Felix Norton, no alto da montanha, os mostra vestindo calças de lã e jaquetas de jérsei. Eles usavam chapéu, óculos escuro, machadinhas de gelo e cordas, como se estivessem indo para um passeio em um parque inglês de inverno.
Para facilitar a logística da operação, diversos acampamentos intermediários foram estabelecidos. O acampamento IV foi montado no Colo Norte, e o acampamento V, a uma altitude de 7.600 metros. Embora este acampamento estivesse baixo demais para servir como base de um ataque ao cume, a primeira tentativa foi feita por George Mallory, Edward Norton e Howard Somervell, um cirurgião com 32 anos. Eles subiram a 8.170 metros, sem oxigênio suplementar, antes de descerem com sintomas de congelamento para o acampamento IV, onde chegaram às 23h30min, completamente exaustos.
A segunda tentativa foi realizada pelo australiano George Finch e Geoffrey Bruce, filho do líder da expedição. Passaram a noite dormindo com auxílio de oxigênio suplementar, o que os manteve melhor aquecidos e permitiu-lhes um bom sono, embora alguns membros do grupo – entre os quais Mallory – fossem contra por acharem tal atitude antiesportiva. Além disto, cada equipamento com quatro cilindros do que os sherpas chamavam "ar inglês" pesava 15 quilos.
Mesmo com todo este peso, Bruce e Finch partiram do acampamento VI, precariamente montado a 7.800 metros, na manhã seguinte, levando na mochila apenas uma garrafa térmica de chá. Subiram até 8.323 metros, estabelecendo um novo recorde de altitude. E só não foram mais alto porque o equipamento de Bruce estragou. Estava provado que o oxigênio artificial seria imprescindível para alguém alcançar o cume do Everest.
A terceira tentativa terminou prematuramente no dia 7 de junho, 200 metros abaixo do Colo Norte, quando uma avalanche colheu Mallory, Somervell, Colin Crawford e treze sherpas. Sete carregadores morreram. Ao saber da notícia, no Acampamento-base, o general Bruce ordenou a retirada da montanha.
O Everest começava a cobrar seu tributo de quem o ousava desafiar. Mas eles não desistiram, iniciando uma campanha de arrecadação de fundos para voltarem ao Himalaia.
Durante um ciclo de palestras para arrecadar dinheiro, realizado nos Estados Unidos, ilustradas com slides das expedições anteriores, quando um irritante jornalista perguntou-lhe por que motivo alguém teria que escalar o Everest, George Mallory respondeu com o que veio a se tornar a mais celebre frase da história do montanhismo:
– Porque ele está lá!
Quebrando o Tabu
Quebrando o Tabu é um filme brasileiro sobre a temática do combate às drogas, dirigido por Fernando Grostein Andrade com a participação em depoimentos de personalidades como Fernando Henrique Cardoso, Paulo Coelho e Dráuzio Varella. Também foram colhidos depoimentos de Bill Clinton e Jimmy Carter.
Na década de 70 os Estados Unidos fizeram o planeta declarar guerra às drogas, numa tentativa de obter um mundo livre de drogas. Mas os danos causados por elas nas pessoas e na sociedade só aumentaram. Com várias personalidades como Fernando Henrique Cardoso, o filme sai ao encontro de soluções, princípios e conclusões, mantendo o foco das discussões em torno da descriminalização das drogas. Bill Clinton, Jimmy Carter e ex-chefes de Estado, como da Colômbia, do México e da Suíça, mostram o motivo de suas opiniões. É capturado o relato de pessoas comuns, que tiveram suas vidas atingidas pela Guerra às Drogas, até experiências de Drauzio Varella, Paulo Coelho e Gael Garcia Bernal.
Na década de 70 os Estados Unidos fizeram o planeta declarar guerra às drogas, numa tentativa de obter um mundo livre de drogas. Mas os danos causados por elas nas pessoas e na sociedade só aumentaram. Com várias personalidades como Fernando Henrique Cardoso, o filme sai ao encontro de soluções, princípios e conclusões, mantendo o foco das discussões em torno da descriminalização das drogas. Bill Clinton, Jimmy Carter e ex-chefes de Estado, como da Colômbia, do México e da Suíça, mostram o motivo de suas opiniões. É capturado o relato de pessoas comuns, que tiveram suas vidas atingidas pela Guerra às Drogas, até experiências de Drauzio Varella, Paulo Coelho e Gael Garcia Bernal.
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