terça-feira, 25 de novembro de 2014

Fernando de Noronha



— Fernando de Noronha é um arquipélago 
pertencente ao estado brasileiro de Pernambuco. Formado por 21 ilhas e ilhotas de origem vulcânica, ocupa uma área de 17 km² e se situa no Oceano Atlântico, distante 543 km a nordeste da capital pernambucana, Recife.

— Constitui um distrito estadual de Pernambuco desde 1988, quando deixou de ser um território federal, cuja sigla era FN, e a capital era Vila dos Remédios. É gerida por um administrador-geral designado pelo governo do estado.

— Após uma campanha liderada pelo ambientalista José Truda Palazzo Júnior, em 14 de outubro de 1988 a maior parte do arquipélago foi declarada Parque Nacional, com cerca de 11,270 ha, para a proteção das espécies endêmicas lá existentes e da área de concentração dos golfinhos rotadores (Stenella longirostris), que se reúnem diariamente na Baía dos Golfinhos - o lugar de observação mais regular da espécie em todo o planeta.

— O centro comercial em Noronha é a Vila dos Remédios, que não é considerada capital por ser a ilha de um distrito estadual. A administração do Parque Nacional está atualmente a cargo do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

História
Descoberta
— Ver também: Fortificações na Ilha de Fernando de Noronha
Muitas controvérsias marcam o descobrimento do arquipélago pelos europeus. Pelo menos três nomes — São Lourenço, São João e Quaresma — têm sido associados com a ilha na época de sua descoberta. Com base em registros escritos, a ilha Fernando de Noronha foi descoberta em 10 de agosto de 1503 por uma expedição portuguesa, organizada e financiada por um consórcio comercial privado liderado pelo comerciante de Lisboa, Fernão de Loronha. A expedição estava sob o comando geral do capitão Gonçalo Coelho e levou o aventureiro italiano Américo Vespúcio a bordo, sendo que escreveu um relato sobre ele. A nau capitânia da expedição atingiu um recife e naufragou perto da ilha e a tripulação e a carga tiveram que ser resgatados. Sob ordens de Coelho, Vespúcio ancorou na ilha e passou uma semana lá, enquanto o resto da frota de Coelho ficou ao sul. Em sua carta a Piero Soderini, Vespúcio descreve uma ilha desabitada e relata o seu nome coma "ilha de São Lourenço" (10 de agosto é o dia da festa de São Lourenço, era um costume de explorações portuguesas nomear locais de acordo com o calendário litúrgico).

— A existência do arquipélago foi relatada à Lisboa em algum momento até 16 de janeiro de 1504, quando o rei D. Manuel I de Portugal emitiu uma carta de concessão da "ilha de São João" como uma capitania hereditária de Fernão de Loronha. A data e o novo nome na carta ainda são um enigma para os historiadores. Como Vespúcio não regressou a Lisboa até setembro de 1504, a descoberta deve ter sido anterior. Os historiadores têm a hipótese de que um navio perdido da frota de Coelho, sob o comando de um capitão desconhecido, pode ter retornado para a ilha (provavelmente no dia 29 de agosto de 1503, dia da festa da decapitação de São João Batista) para pegar Vespúcio, mas não encontrou ele ou qualquer outra pessoa e voltou para Lisboa com a notícia. (Vespúcio, em sua carta, afirma que ele deixou a ilha em 18 de agosto de 1503 e em sua chegada a Lisboa um ano depois, em 7 de setembro de 1504, o povo da cidade foi surpreendido, uma vez que "tinha sido dito" que o navio havia sido perdido. O capitão, que regressou a Lisboa com a notícia (e com o nome São João) ainda é desconhecido.

— Esta versão, reconstruída a partir de registros escritos, é severamente prejudicada pelo registro cartográfico. Uma ilha, chamada Quaresma, parecendo muito com a ilha de Fernando de Noronha, aparece no Planisfério de Cantino. O mapa de Alberto Cantino foi composto por um cartógrafo português anônimo e terminado antes de novembro de 1502, bem antes da expedição de Coelho ser estabelecida. Isso levou à especulação de que a ilha foi descoberta por uma expedição anterior. Entretanto, não há consenso sobre qual expedição que poderia ter sido a pioneira. O nome, "Quaresma", sugere que o arquipélago deve ter sido descoberto em março ou início de abril, o que não corresponde bem com expedições conhecidas. Há também uma ilha misteriosa vermelha à esquerda de Quaresma no mapa de Cantino que não se encaixa com a ilha de Fernando de Noronha. Alguns explicaram estas anomalias lendo quaresma como anaresma (de significado desconhecido, mas que evita o período da Quaresma) e propuseram que a ilha vermelha é apenas uma mancha acidental de tinta.

— Assumindo que "Quaresma" seja, de fato Fernando de Noronha, não se sabe quem a descobriu. Uma das propostas é de que ela foi descoberta por uma expedição de mapeamento portuguesa real que foi enviado em maio de 1501, comandada por um capitão (possivelmente André Gonçalves) e também acompanhada por Américo Vespúcio. De acordo com Vespúcio, esta expedição retornou a Lisboa em setembro de 1502, apenas a tempo de influenciar a composição final do mapa de Cantino. Infelizmente, Vespúcio não relata ter descoberto esta ilha; na verdade, ele é bastante claro que a primeira vez que ele (e seus companheiros marinheiros) viu a ilha foi na expedição de Coelho em 1503. No entanto, há uma carta escrita por um italiano de que um navio chegou "da terra dos papagaios" em Lisboa no dia 22 de julho de 1502 (três meses antes Vespúcio). Este poderia ser um navio perdido da expedição de mapeamento que retornou prematuramente, sobre a qual ainda não há informação. O momento da sua famosa chegada (julho de 1502), faz com que seja possível que ele passou na ilha em algum momento de março de 1502, na viagem de volta, bem dentro do período da Quaresma.

— Uma terceira teoria possível (mas improvável) é de que a ilha foi descoberta já em 1500, logo após a descoberta do Brasil pela Segunda Armada da Índia, sob a liderança de Pedro Alvares Cabral. Após sua breve parada em terra firme em Porto Seguro, na Bahia, Cabral despachou um navio de suprimentos sob o comando de Gaspar de Lemos ou André Gonçalves de volta a Lisboa para relatar a descoberta. Este navio de abastecimento retornando teria seguido em direção ao norte ao longo da costa brasileira e pode ter chegado até a ilha de Fernando de Noronha e relatado a sua existência ao governo de Lisboa em julho de 1500. No entanto, isso contradiz o nome Quaresma, uma vez que o navio de abastecimento partiu bem após o tempo da Quaresma.

— Uma quarta possibilidade (também improvável) é que a ilha foi descoberta pelo Terceiro Armada da Índia de João da Nova, que partiu de Lisboa em março ou abril de 1501 e chegou de volta em setembro de 1502, também a tempo de influenciar o Planisfério de Cantino. O cronista Gaspar Correia afirma que na viagem de ida, a Terceira Armada fez uma parada na costa brasileira em torno do Cabo de Santo Agostinho. Dois outros cronistas (João de Barros e Damião de Góis) não mencionam a terra firme, mas eles relatam a descoberta de uma ilha (que eles acreditam ser identificado como ilha de Ascensão, mas isso não é certo). Portanto, é possível que a Terceira Armada pode de fato ter descoberto a ilha Fernando de Noronha em sua volta. No entanto, o calendário é muito apertado: a Páscoa foi em 11 de abril de 1501, enquanto que a data prevista de partida da Terceiro Armada de Lisboa varia de 5 março a 15 abril, não deixando tempo suficiente para chegar a esses locais dentro da Quaresma.

— Como resultado destas controvérsias, alguns historiadores modernos têm proposto que o arquipélago de Fernando de Noronha não está representado no mapa de Cantino, de 1502. Em vez disso, eles propuseram que a ilha Quaresma e a "mancha de tinta" vermelha que acompanha são, na verdade, o Atol das Rocas, um pouco deslocada no mapa. Estes também consideram que Fernando de Noronha foi descoberta em 10 de agosto de 1503, pela expedição de Gonçalo Coelho, como relatado originalmente por Vespúcio..

— A transição do nome de "São João" para "Fernando de Noronha" foi, provavelmente, apenas pelo uso natural. A carta régia datada de 20 de maio de 1559, aos descendentes da família Noronha, ainda se refere à ilha por seu nome oficial, ilha de São João. No entanto, em outros lugares por exemplo, o diário de bordo de Martim Afonso de Sousa na década de 1530 referia-se ao arquipélago como "ilha de Fernão de Noronha" ("Noronha" era um erro ortográfico comum de "Loronha"). O nome informal eventualmente se tornou o nome oficial.

Colonização e era moderna (parte do texto)
— Durante o dia, a ilha foi visitada pelo naturalista Charles Darwin, que era um dos passageiros do HMS Beagle. Ele tomou notas para seu livro sobre geologia. Ele escreveu sobre sua admiração com as madeiras:

— "Toda a ilha é uma floresta e é tão densamente interligada que exige grande esforço para passar. — O cenário era muito bonito e grandes magnólias, louros e árvores cobertas de flores delicadas deveriam ter me satisfeito. — Mas eu tenho certeza que toda a grandeza dos trópicos ainda não foi vista por mim ... — Nós não vimos pássaros vistosos, nem beija-flores. Nem grandes flores."—

"Artigo incompleto"





      Oh mon Dieu!!!... c'est la lune de ma fenêtre au Brésil maintenant... j'adore la Lune... et elle m'a dit en riant: Oui, je pense que je suis comme ça, fascinante... faire des beaux et douce rêves mes amis et laissez la lune à guider vos rêves ... Carpe somnium
La lune au Brésil
O QUE SEI DA VIDA

Sei que estou sozinho na minha luta interna, mas sei que tenho anjos e amparo sem fim.
Sei que as vezes não há para onde remar nesse mar tão escuro.
Mas algum dia vou me ancorar, sei que vou me ancorar
Ou dar de encontro em algum tronco, e lhe agarrar

Viver e lutar sempre, só assim vive um guerreiro
Guerreiros sempre mantêm sua conduta em linha.
Luto a muitas eras, para ser merecedor e ter reconhecido o meu valor!
Por isso me atrevo sim a dizer e querer mais.

Mas quem nunca desejou que entre a alegria e a dor,
ou talvez entre a mágoa e a dor, poder lutar por um mundo melhor e por conviver com pessoas superiores?
Senhor! me livre de conviver com gente onde a emoção é rara, a carência machuca e o coração definha.

Atenção guerreiros amados que já venceram essa batalha! desde o mais forte até o mais vacilante,
Antes de mim , guerreiros e guerreiras muito mais valorosos e nobres, já lutaram essa batalha, e não passam mais por essas lutas aviltantes!
Me guiem nessa batalha e me livrem de ter o um coração agonizante!

Sei e nisso tenho certeza, como dizia o bardo,
"Amor quando é amor não definha
E até o final das eras há de aumentar.
Mas se o que eu digo for erro
E o meu engano for provado
Então eu nunca terei escrito
Ou nunca ninguém terá amado."

Como funciona a bússola digital nos smartphones e tablets.

iPhone 3GS.
Imagem: MacMagazine
Depois que o iPhone 3GS foi lançado em 2009 com uma bússola como app nativo, virou moda os smartphones e tablets vindo depois dele (olha a Apple criando moda ai) também terem essa função. Seja por meio de app nativo (Compass, no caso do iPhone 3GS), ou por meio de apps de terceiros (no android e no iPad), a bússola está sempre presente nos Gadgets. Mas, você já parou para pensar como ela funciona? Se o principio básico de bússolas é que a agulha tem um imã na ponta que sempre aponta para o norte magnético da Terra, como ele sabe sempre apontar para o norte se uma bússola não cabe ali dentro? Pois é, fiz essa mesma pergunta em agosto/2009, a primeira vez que vi um iPhone 3GS e agora respondo para vocês.
Quem acha que tem uma agulha dentro do gadget e um sistema "lê" ela e passa as informações na tela, quase acertou. O sistema é só um pouquinho mais complexo para caber dentro de um aparelho. No lugar da agulha comum nas bussolas, o aparelho tem um sistema de bobinas que "sentem" o maior campo magnético, que no nosso caso é o norte, e indicam para o aparelho para onde o aplicativo tem que apontar.

Esse sistema já é utilizado a algum tempo, antes da grande jogada da Apple de colocar no iPhone, em navios mais modernos. Para ser mais preciso boa parte de embarcações modernas na década passada, utilizam o sistema desde 2001.
CALIBRAR O APARELHO COM UM "8"

Mensagem de interferência no iPhone.
Imagem: Blog do iPhone
Como essas bobinas estão sempre indicando o campo magnético mais forte, quando você está próximo de alguma fonte eletromagnética (aparelhos que contenham imã como fone de ouvido, monitores, tvs, paineis de carro, etc.) ele percebe que isso é uma interferência e pede para você se afastar dela para os resultados serem mais precisos. Mas caso não seja possível se afastar, você pode fazer o movimento de um 8, o símbolo do infinito, e calibrar o aparelho. Quando a mensagem sumir, pode voltar a usar a sua bússola digital porque ela já vai estar calibrada.

Retirado do "Blog Ponta da Tecnologia" de Matheus Dutra.

Caminhar faz o Caminho...

Experimente caminhar sozinho de vez em quando. Acorde cedo, escolha algum lugar... pode ser uma floresta, ou montanha. Não importa. O que importa é curtir esse momento especial de estar com você mesmo.

Ao caminhar sozinho a percepção aumenta - sons, cheiros, detalhes que a gente não costuma perceber caminhando em grupos. Surgem emoções, medos até. Tem que respirar fundo e seguir caminhando. Tudo tem uma dimensão diferente, mais dramática. O silêncio, no início quase incômodo, vai se tornando um grande amigo. Afinal, é no silêncio que conhecemos a nossa verdade.

Já fiz muitas trilhas sozinho. Algumas vezes entro na portaria do Bonfim às dez da noite de sexta feira e vou caminhando até o dia clarear na Travessia Petrópolis-Teresópolis. Vou de mochila leve, e principalmente de alma leve. Outras vezes quero apenas fazer uma trilha fácil pela mata, como a trilha do Véu da Noiva ou dos Pinheirinhos. Respirar ar puro, vivenciar a floresta, tomar um banho gelado na cachoeira.

Não deixe de caminhar em grupos, pois isso também é muito bacana. Mas de tempos em tempos faça uma caminhada sozinho. Vá tranquilo, aguçando a percepção enquanto caminha. Surpresas podem acontecer... 





Retirado do Blogger Magia da Montanha de Waldyr Neto.