domingo, 14 de dezembro de 2014

6 lagos cristalinos na Nova Zelândia e o que fazer nos arredores

Conheça o Lago Azul do país da Oceania que encanta visitantes do mundo inteiro. Podemos destacar 5 lagos translúcidos da Nova Zelândia, mas nenhum se compara ao Lago Azul, que é considerado o mais cristalino do mundo.

Lago Azul no Parque Nacional Foto Nelson Lakes1 700x466 6 lagos cristalinos na Nova Zelândia e o que fazer nos arredores1. Blue Lake (Lago Azul)

Localizado no Nelson Lakes National Park, parque nacional no topo da ilha sul da Nova Zelândia, o Blue Lake, ou Lago Azul, também conhecido como Rotomairewhenua, tem o título de o mais cristalino do mundo. Um estudo realizado em 2011 pelo Instituto Nacional da Nova Zelândia de Água e Pesquisa Atmosférica reconheceu o lago de água doce como o mais claro conhecido pelo homem – a visibilidade é de 80 metros. O Parque Nacional da Nova Zelândia é frequentado para a prática de pesca e caminhadas. A distância entre o lago e a entrada do parque é de dois dias de caminhada, mas também há a opção de voos panorâmicos para se conhecer suas águas de cor azul-violeta.
A fonte de águas cristalinas, localizada a uma altitude de 1200m acima do mar, mantém sua temperatura geralmente gelada – em torno de 5 a 8ºC. Para a civilização Maori, este fato seria presságio de águas sagradas, e que, portanto, os homens não tem permissão para nadar ali.
Atividades:
Travers-Sabine Circuit: O lago pode ser visitado por turistas que se aventuratem pela Travers-Sabine Circuit Track, uma trilha de 80 quilômetros que atravessa o Parque Nacional Nelson Lakes. Cabanas confortáveis são mantidas pelo departamento de Conservação da Nova Zelândia e abrigam os visitantes durante a caminhada.

2. Lagos Kai Iwi

Estes lagos são localizado no norte de Dargaville e tiveram origem durante o período Pleistoceno, há 1,8 milhões de anos. A bacia é composta por três lagos – Kai Iwi, Taharoa e Waikere, formados pelo acúmulo de água da chuva e depressões de areia. Os três tem como característica areia branca e áreas rasas, ideal para a prática de natação, caiaque e pesca. Para aqueles que pretendem explorar a pé, há diversas opções por terra, como trilhas a pé e oportunidades de moutain bike pelas árvores, por exemplo.
Os três lagos estão localizados a apenas 30 minutos de Dargaville – cidade localizada ao norte de Auckland.
Atividades:
• Andar de bicicleta no entorno do lago ou fazer uma caminhada nos campos em direção ao oceano são boas opções;
• Os lagos são um paraíso para os pescadores, pois são repletos de trutas, koura, caranguejos, mexilhões de água doce, peixes nativos e exóticos.

3. Lago Taupo

O maior lago do país, é do tamanho da Cingapura, e seu surgimento se deu através da erupção de um vulcão há dois mil anos atrás. O extenso tamanho do lago faz com que ele seja ideal para a prática de vela e caiaque. Além disso, é possível visitar esculturas Maori nas rochas em passeios de barco pelo lago, em Mina Bay. Em algumas praias, o visitante pode nadar nas correntes de água quente do lago. Para quem prefere se aventurar por terra, existem opções de trilhas para se fazer de bicicleta.
Atividades:
• Passeio de barco ou caiaque pelas praias isoladas ao redor do lago, para visitar as esculturas Maori em Mina Bay;
• Pescar acompanhado de um guia local;
• Explore as áreas geotérmicas ativas de piscinas de lama, crateras ou fontes termais;
• Pegue um barco a jato ate Huka Falls
• Faça um passeio de mountain bike pela mata virgem das margens do lago;
• Pratique esportes aquáticos, tais como windsurf, jet ski e wakeboard.

Lago Azul no Parque Nacional Foto Nelson Lakes  700x466 6 lagos cristalinos na Nova Zelândia e o que fazer nos arredores4. Lago Waikaremoana

O lago Waikaremoana é um dos maiores e mais profundos lagos da Ilha Norte, com uma extensão de 54km e 256 metros de profundidade, rodeado por uma floresta nativa do Parque Nacional de Te Urewera. O lago foi formado há cerca de 2200 anos por um enorme deslizamento de terra que bloqueou o rio Waikaretaheke. O visitante levaria 3 dias se quisesse conhecer toda a margem do lago, fechada por uma floresta nativa, conhecida como “floresta dos duendes”. O lago também pode ser explorado de caiaque ou canoa.
Atividades:
• Explorar a floresta que circunda o lago;
• Passar um dia pescando trutas;
• Explorar o lago de caiaque ou canoa.

5. Lago Tekapo

O Lago Tekapo está localizado a três horas de carro a suldoeste de Christchurch, na Bacia de Mackenzie. Às margens do lago, é possível avistar a igreja Bom Pastor, construída em 1935 pelas as famílias pioneiras da região de Mackenzie, e é hoje um local popular à visitação de turistas. Sua cor é azul turquesa, graças a formação rochosa. Ao redor do lago está o Tekapo Springs, com três piscinas naturais aquecidas, e é rodeado por uma região alpina, o que valoriza ainda sua beleza natural.
Atividades:
• Mergulhe na nascente do lago, com águas naturalmente aquecidas entre 36 e 40 graus Celsius;
• Observe o céu a noite, considerado um dos mais belos do mundo.

6. Lago Wakatipu

O lago Wakatipu tem a forma de um raio, e é o terceiro maior da Nova Zelândia. Limitado por montanhas em todos os lados, o lago beira a cidade de Queenstown e as aldeias de Kingston, Glenorchy e Kinloch. Devido ao seu formato incomum, a maré sobe e desce cerca de 10 centímetros a cada 25 minutos. Para a civilização Maori, este fenômeno representa a batida do coração de um enorme monstro, chamado Matau, que estaria adormecido no fundo do lago. Recentemente, o lago mudou seu tom de um azul profundo para turquesa e ficou mais parecido com os deslumbrantes Lake Tekapo e Pukai, próximos ao imponente Mount Cook. A incrível mudança foi percebida após um deslizamento de terra próximo dali, em Dart Valley. Pedras glaciais e limos finos escorreram para o lago e ficaram suspensos na água, criando esse azul mágico, resultado do reflexo da luz do sol.
A mudança de cor é tão distinta que os visitantes conseguem perceber a parte do lago onde as cores nova e antiga se encontram. Uma empresa de paraquedismo de Queenstown, a NZONE, tirou uma foto de uma visão aérea de 15.000 pés que mostra perfeitamente a tão espetacular mudança de cor do lago começando a aparecer. Não se sabe quanto tempo essa mudança extraordinária vai durar, mas o principal cientista do GNS (Centro Neozelandês de Pesquisas de Terra, Geociência e Consultoria de Isótopos), Simon Cox, acredita que a coloração não será permanente.
Diferente do ocorrido nos lagos Tekapo e Pukaki, os limos glaciais que escorreram para o Lake Wakatipu são tão finos e leves que irão afundar com o tempo. “O lago é muito extenso, com muita área para espalhar esse material… Eu acredito que o limo não seja suficiente para se manter sobre a água durante muito tempo”, disse Simon Cox. “Isso pode durar um tempo, mas eu ficaria surpreso se ficasse para sempre, então sugiro que aproveitem enquanto está acontecendo.”
Atividades:
• Faça um cruzeiro de navio e vislumbre a paisagem alpina do lago;
• Da cidade de Queenstownm faça um passeio de bicicleta ou a pé pelas margens do lago;
• Visite Glenorchy, localizado às margens do Lago Wakatipu, a 45 minutos de Queenstown. O local serviu de cenário para a gravação do Senhor dos Anéis.

Rafting no Rio Paraibuna, em Três Rios – RJ


paraibuna02 Rafting no Rio Paraibuna, em Três Rios   RJ
O Rio Paraibuna é um dos pontos mais tradicionais do país para a prática da canoagem e do rafting. O início da descida fica em Levy Gasparian, perto da cidade de Três Rios, a 200 km do Rio de Janeiro.
Com aproximadamente 22 corredeiras, a descida do rio Paraibuna alia paisagens belíssimas e muitas histórias, já que a região era importante entreposto comercial no século XIX. Durante os 20 km de descida, que demoram em torno de 3 horas, você irá conhecer sítios históricos que fazem parte do antigo Caminho do Ouro Imperial.
Em setembro de 2004, o Paraibuna sediou o 9º Campeonato Brasileiro de Rafting. O rio Paraibuna também serve de fronteira natural entre os estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais.
O Rio Paraibuna ( Nivel III / III+ ) tem um percurso de 20 km, alternando remanso c/ corredeiras. Este rio é um dos mais tradicionais do Brasil, com grande volume de água.

Dicas
– Roupa de banho: sunga ou biquíni, por baixo de bermuda ou short;
– Tênis ou calçado com boa aderência (para maior segurança);
– Relógios, jóias e semelhantes não são recomendados;
– Toalha, muda de roupa seca, artigos de higiene pessoal;
– Protetor solar e boné;
– Sacola plástica para roupa molhada;
– Para quem usa óculos, alça como suporte;
– No inverno, roupa de “lycra” ou “neoprene” (opcional);
– Máquina de retrato descartável ou a prova d’água.
Comentários:
O melhor período para a descida é no verão, quando o volume aumenta com as chuvas. No inverno as quedas se tornam mais acentuadas.
  • Extensão do Rio: 178 Km;
  • Principal afluente: Rio Cágado;
  • Nascente: Serra da Mantiqueira;
  • Desembocadura ( Foz): Rio Paraiba do Sul no Município de Três Rios, que por sua vez nasce em São Paulo e desemboca no Município de São João da Barra – JR, Vizinho ao Município de Campos;
  • Faz fronteira entre os Estados de Minas Gerais à esquerda e Rio de Janeiro à direita;
  • Profundidade: varia de 4 à 30 metros;
  • Temperatura média da água: 22º.
Como Chegar:
Partindo de S.P., o acesso é pela Rodovia Nova Dutra até a cidade de Volta Redonda. De lá, segue-se pela BR 393 – conhecida como Rio-Bahia passando pelas cidades de Barra do Piraí, Vassouras, Paraíba do Sul até chegar em Três Rios.
Saindo do Rio de Janeiro, o acesso é pela Rodovia BR 040 (Rio-Petrópolis) em direção a Juiz de Fora-MG até chegar em Três Rios, divisa de Rio de Janeiro e Minas Gerais.