terça-feira, 25 de novembro de 2014

Como funciona a bússola digital nos smartphones e tablets.

iPhone 3GS.
Imagem: MacMagazine
Depois que o iPhone 3GS foi lançado em 2009 com uma bússola como app nativo, virou moda os smartphones e tablets vindo depois dele (olha a Apple criando moda ai) também terem essa função. Seja por meio de app nativo (Compass, no caso do iPhone 3GS), ou por meio de apps de terceiros (no android e no iPad), a bússola está sempre presente nos Gadgets. Mas, você já parou para pensar como ela funciona? Se o principio básico de bússolas é que a agulha tem um imã na ponta que sempre aponta para o norte magnético da Terra, como ele sabe sempre apontar para o norte se uma bússola não cabe ali dentro? Pois é, fiz essa mesma pergunta em agosto/2009, a primeira vez que vi um iPhone 3GS e agora respondo para vocês.
Quem acha que tem uma agulha dentro do gadget e um sistema "lê" ela e passa as informações na tela, quase acertou. O sistema é só um pouquinho mais complexo para caber dentro de um aparelho. No lugar da agulha comum nas bussolas, o aparelho tem um sistema de bobinas que "sentem" o maior campo magnético, que no nosso caso é o norte, e indicam para o aparelho para onde o aplicativo tem que apontar.

Esse sistema já é utilizado a algum tempo, antes da grande jogada da Apple de colocar no iPhone, em navios mais modernos. Para ser mais preciso boa parte de embarcações modernas na década passada, utilizam o sistema desde 2001.
CALIBRAR O APARELHO COM UM "8"

Mensagem de interferência no iPhone.
Imagem: Blog do iPhone
Como essas bobinas estão sempre indicando o campo magnético mais forte, quando você está próximo de alguma fonte eletromagnética (aparelhos que contenham imã como fone de ouvido, monitores, tvs, paineis de carro, etc.) ele percebe que isso é uma interferência e pede para você se afastar dela para os resultados serem mais precisos. Mas caso não seja possível se afastar, você pode fazer o movimento de um 8, o símbolo do infinito, e calibrar o aparelho. Quando a mensagem sumir, pode voltar a usar a sua bússola digital porque ela já vai estar calibrada.

Retirado do "Blog Ponta da Tecnologia" de Matheus Dutra.

Caminhar faz o Caminho...

Experimente caminhar sozinho de vez em quando. Acorde cedo, escolha algum lugar... pode ser uma floresta, ou montanha. Não importa. O que importa é curtir esse momento especial de estar com você mesmo.

Ao caminhar sozinho a percepção aumenta - sons, cheiros, detalhes que a gente não costuma perceber caminhando em grupos. Surgem emoções, medos até. Tem que respirar fundo e seguir caminhando. Tudo tem uma dimensão diferente, mais dramática. O silêncio, no início quase incômodo, vai se tornando um grande amigo. Afinal, é no silêncio que conhecemos a nossa verdade.

Já fiz muitas trilhas sozinho. Algumas vezes entro na portaria do Bonfim às dez da noite de sexta feira e vou caminhando até o dia clarear na Travessia Petrópolis-Teresópolis. Vou de mochila leve, e principalmente de alma leve. Outras vezes quero apenas fazer uma trilha fácil pela mata, como a trilha do Véu da Noiva ou dos Pinheirinhos. Respirar ar puro, vivenciar a floresta, tomar um banho gelado na cachoeira.

Não deixe de caminhar em grupos, pois isso também é muito bacana. Mas de tempos em tempos faça uma caminhada sozinho. Vá tranquilo, aguçando a percepção enquanto caminha. Surpresas podem acontecer... 





Retirado do Blogger Magia da Montanha de Waldyr Neto.