domingo, 14 de dezembro de 2014

1822

 1822

Quem observasse o Brasil em 1822 teria razões de sobra para duvidar de sua viabilidade como país. Na véspera de sua independência, o Brasil tinha tudo para dar errado. De cada três brasileiros, dois eram escravos, negros forros, mulatos, índios ou mestiços. O medo de uma rebelião dos cativos assombrava a minoria branca como um pesadelo. Os analfabetos somavam 99% da população. Os ricos eram poucos e, com raras exceções, ignorantes. O isolamento e as rivalidades entre as diversas províncias prenunciavam uma guerra civil, que poderia resultar na fragmentação territorial, a exemplo do que já ocorria nas colônias espanholas vizinhas. Para piorar a situação, ao voltar a Portugal, no ano anterior, o rei D João VI, havia raspado os cofres nacionais. O novo país nascia falido. Faltavam dinheiro, soldados, navios, armas ou munições para sustentar uma guerra contra os portugueses, que se prenunciava longa e sangrenta. Nesta nova obra, o escritor Laurentino Gomes, autor do best-seller 1808, sobre a fuga da família real portuguesa para o Rio de Janeiro, relata como o Brasil de 1822 acabou dando certo por uma notável combinação de sorte, improvisão, acasos e também de sabedoria dos homens responsáveis pelas condução dos destinos do novo país naquele momento de grandes sonhos e muitos perigos.
O Brasil de hoje deve sua existência à capacidade de vencer obstáculos que pareciam insuperáveis em 1822. E isso, por si só, é uma enorme vitória, mas de modo algum significa que os problemas foram resolvidos. Ao contrário. A Independência foi apenas o primeiro passo de um caminho que se revelaria difícil, longo e turbulento nos dois séculos seguintes. As dúvidas a respeito da viabilidade do Brasil como nação coesa e soberana, capaz de somar os esforços e o talento de todos os seus habitantes, aproveitar suas riquezas naturais e pavimentar seu futuro persistiram ainda muito tempo depois da Independência.
Convicções e projetos grandiosos, que ainda hoje fariam sentido na construção do país, deixaram de se realizar em 1822 por força das circunstâncias. José Bonifácio de Andrada e Silva, um homem sábio e experiente, defendia o fim do tráfico negreiro e a abolição da escravatura, reforma agrária pela distribuição de terras improdutivas e o estímulo à agricultura familiar, tolerância política e religiosa, educação para todos, proteção das florestas e tratamento respeitoso aos índios. Já naquele tempo achava ser necessária a transferência da capital do Rio de Janeiro para algum ponto da região Centro-Oeste, como forma de estimular a integração nacional. O próprio imperador Pedro I tinha ideias avançadas a respeito da forma de organizar e governar a sociedade brasileira. A constituição que outorgou em 1824 era uma das mais inovadoras da época, embora tivesse nascido de um gesto autoritário – a dissolução da assembleia constituinte no ano anterior. O imperador também era um abolicionista convicto, como mostra um documento de sua autoria hoje preservado no Museu Imperial de Petrópolis.
Nem todas essas dessas ideias saíram do papel, em especial aquelas que diziam respeito à melhor distribuição de renda e oportunidades em uma sociedade absolutamente desigual. O Brasil conseguiu se separar de Portugal sem romper a ordem social vigente. Viciada no tráfico negreiro durante os mais de três séculos da colonização, a economia brasileira dependia por completo da mão de obra cativa, de tal modo que a abolição da escravatura na Independência revelou-se impraticável. Defendida por homens poderosos como Bonifácio e o próprio D. Pedro I, só viria 66 anos mais tarde, já no finalzinho do Segundo Reinado. Em 1884, faltando cinco anos para a Proclamação da República, ainda havia no Brasil 1.240.806 escravos.
É curioso observar como todo o cenário da Independência brasileira foi construído pelos portugueses, justamente aqueles que mais tinham a perder com a autonomia da colônia. O Grito do Ipiranga foi consequência direta da fuga da corte portuguesa para o Rio de Janeiro, em 1808. Ao transformar o Brasil de forma profunda e acelerada nos treze anos seguintes, D. João tornou a separação inevitável. Ao contrário do que se imagina, porém, a ruptura resultou menos vontade dos brasileiros do que divergências entre os próprios portugueses. Segundo uma tese do historiador Sérgio Buarque de Holanda, já mencionada de passagem nos capítulos finais do livro 1808, a Independência foi produto de “uma guerra civil entre portugueses”, desencadeada na Revolução Liberal do Porto de 1820 e cuja motivação teriam sido os ressentimentos acumulados na antiga metrópole pelas decisões favoráveis ao Brasil adotadas por D. João.
Até as vésperas do Grito do Ipiranga, eram raras as vozes entre os brasileiros que apoiavam a separação completa entre os dois países. A maioria defendia ainda a manutenção do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve, na forma criada por D. João em 1815. Foram o radicalismo e a falta de sensibilidade política das cortes constituintes portuguesas, pomposamente intituladas de “Congresso Soberano”, que precipitaram a ruptura. Portanto, os brasileiros apenas se aproveitaram das fissuras abertas na antiga metrópole para executar um projeto que, a rigor, ainda não estava maduro. De forma irônica e imprevista, Portugal completou o ciclo de sua criação nos trópicos: descoberto em 1500 graças ao espírito de aventura do povo lusitano, o Brasil foi transformado em 1808 em razão das fragilidades da coroa portuguesa, obrigada a abandonar sua metrópole para não cair refém de Napoleão Bonaparte; e, finalmente, tornado independente em 1822 pelas divergências entre os próprios portugueses.
Uma segunda tese de Sérgio Buarque de Holanda, aprofundada pela professora Maria Odila Leite da Silva Dias em A interiorização da metrópole e outros estudos, afirma que o sentimento de medo, fomentado pela constante ameaça de uma rebelião escrava, fez com que a elite colonial brasileira nas diversas províncias se mantivesse unida em torno da coroa. No Brasil de 1822 havia muitos grupos com opiniões diferentes a respeito da forma de organizar o jovem país independente, mas todos entravam em acordo diante do perigo de uma insurreição dos cativos – esta, sim, a grande preocupação que pairava no horizonte.
Dessa forma, o Brasil de 1822 triunfou mais pelas suas fragilidades do que pelas suas virtudes. Os riscos do processo de ruptura com Portugal eram tantos que a pequena elite brasileira, constituída por traficantes de escravos, fazendeiros, senhores de engenho, pecuaristas, charqueadores, comerciantes, padres e advogados, se congregou em torno do imperador Pedro I como forma de evitar o caos de uma guerra civil ou étnica que, em alguns momentos, parecia inevitável. Conseguiu, dessa forma, preservar os seus interesses e viabilizar um projeto único de país no continente americano. Cercado de repúblicas por todos os lados, o Brasil se manteve como monarquia por mais de meio século.
Como resultado, o país foi edificado de cima para baixo. Coube à pequena elite imperial, bem preparada em Coimbra e outros centros europeus de formação, conduzir o processo de construção nacional, de modo a evitar que a ampliação da participação para o restante da sociedade resultasse em caos e rupturas traumáticas. Alternativas democráticas, republicanas e federalistas, defendidas em 1822 por homens como Joaquim Gonçalves Ledo, Cipriano Barata e Frei Caneca, este líder e mártir da Confederação do Equador, foram reprimidas e adiadas de forma sistemática.
A Independência do Brasil é um acontecimento repleto de personagens fascinantes em que os papéis de heróis e vilões se confundem ou se sobrepõem o tempo todo – dependendo de quem os avalia. É o caso do escocês Alexander Thomas Cochrane. Fundador e primeiro almirante da marinha de guerra do Brasil, Lord Cochrane teve participação decisiva na Guerra da Independência ao expulsar as tropas portuguesas no Norte e Nordeste. De forma inescrupulosa, no entanto, saqueou os habitantes de São Luis do Maranhão e, por fim, roubou um navio do Império. Tudo isso o transformou em herói maldito da história brasileira. Outro exemplo é José Bonifácio, celebrado no sul como o Patriarca da Independência, mas às vezes apontado no Norte e no Nordeste como um homem autoritário e manipulador, que prejudicou essas regiões em favor das oligarquias paulista, fluminense e mineira, além de ter sufocado os sonhos democráticos e republicanos do período. De todos eles, no entanto, o mais controvertido é mesmo D. Pedro I. O príncipe romântico e aventureiro, que fez a independência do Brasil com apenas 23 anos, aparece em algumas obras como um herói marcial, sem vacilações ou defeitos. Em outras, como um homem inculto, mulherengo, boêmio e arbitrário. Seria possível traçar um perfil mais equilibrado do primeiro imperador brasileiro? Tentar decifrar o ser humano por trás do mito é uma tarefa encantadora no trabalho jornalístico apresentado neste livro-reportagem.

Passeio de Trem Curitiba-Paranaguá

trem pela serra do marO passeio de trem entre Curitiba, Morretes e Paranaguá (vai até Paranaguá aos domingos) é para quem busca um passeio de ecoturismo e de aventura, próximo da natureza e com paisagens de tirar o fôlego. Antes de Morretes, o trem faz uma parada na estação do Parque Estadual do Marumbi, onde é possível acampar. Para isso, é necessário preencher um formulário de visitação na administração do Parque que fica na estação. Formulário que tem como objetivo controlar a quantidade de visitantes e a segurança dos mesmos. Para mais informações, ligue no telefone comunitário que fica na administração (41) 3432-2072). A opção de Camping fica situada na parte baixa ao lado da administração.
Para mais informações sobre tarifas, horários, pacotes e convênios: consulte a operadora Serra Verde Express pelo telefone (41) 3888-3488 ou pelo site Serra Verde Express.

Ferrovia Curitiba-ParanaguaHistória:
A Ferrovia Curitiba Paranaguá começou a ser construída em 1880. Mesmo sendo considerada por muitos engenheiros da época de ser impossível de ser construída, foi concluída e 1885. Devidos aos desafios da sua construção, desafios em grande parte por seu trajeto sinuoso pela Serra do Mar, esta ferrovia é considerada uma obra de arte. Com 110 km de extensão que passam pela área mais preservada da Mata Atlântica,com mais de 13 túneis, 30 pontes e vários viadutos. Diariamente há trens partindo de Curitiba para Morretes e, aos domingos vai até Paranaguá. A viagem dura aproximadamente 3 horas na ferrovia de 127 anos de história.
Morretes:
Fundada em 1721 Morretes fica na Serra do Mar Paranaense, entre Curitiba e o litoral. Tem um clima agradável e variadas opções para ecoturismo devido a sua localização privilegiada. Atrações gastronômicas é outro ponto forte desta pequena e antiga cidade de construções históricas que atraem centenas de turistas de todo Brasil. Descer a serra e passar o domingo em Morretes já é uma opção natural dos curitibanos nos finais de semana.
O que tem: Culinária Típica, Estrada da Graciosa, Trilhas da Serra do Mar, Centro Histórico, Parque Marumbi, Porto de Cima, Rio Nhundiaquara.
Eventos mais conhecidos : Festa da Cachaça, Passeio Ciclístico, Festa Feira Agrícola e Artesanal, Festival de Inverno, Festa do Barreado.
Link: http://www.morretes.pr.gov.br/index.php/turismo
Paranaguá:
Paranaguá, como Morretes e Antonina também é uma cidade histórica do litoral do Paraná. A cidade foi fundada em 1648 e mantém grande parte de suas construções históricas. A construção da ferrovia ligando Curitiba à Paranaguá deu grande impulso ao desenvolvimento da cidade e hoje, o porto de Paranaguá e o segundo porto em volume de carga do Brasil.
O que tem: Mercado da Arte, Casario Colonial, Museu de Arqueologia e Etnologia.
Eventos mais conhecidos: Festa de Nossa Senhora do Rosário, Festa de Nossa Senhora do Rocio, Auto de Natal.
Para mais eventos: http://www.paranagua.pr.gov.br


6 lagos cristalinos na Nova Zelândia e o que fazer nos arredores

Conheça o Lago Azul do país da Oceania que encanta visitantes do mundo inteiro. Podemos destacar 5 lagos translúcidos da Nova Zelândia, mas nenhum se compara ao Lago Azul, que é considerado o mais cristalino do mundo.

Lago Azul no Parque Nacional Foto Nelson Lakes1 700x466 6 lagos cristalinos na Nova Zelândia e o que fazer nos arredores1. Blue Lake (Lago Azul)

Localizado no Nelson Lakes National Park, parque nacional no topo da ilha sul da Nova Zelândia, o Blue Lake, ou Lago Azul, também conhecido como Rotomairewhenua, tem o título de o mais cristalino do mundo. Um estudo realizado em 2011 pelo Instituto Nacional da Nova Zelândia de Água e Pesquisa Atmosférica reconheceu o lago de água doce como o mais claro conhecido pelo homem – a visibilidade é de 80 metros. O Parque Nacional da Nova Zelândia é frequentado para a prática de pesca e caminhadas. A distância entre o lago e a entrada do parque é de dois dias de caminhada, mas também há a opção de voos panorâmicos para se conhecer suas águas de cor azul-violeta.
A fonte de águas cristalinas, localizada a uma altitude de 1200m acima do mar, mantém sua temperatura geralmente gelada – em torno de 5 a 8ºC. Para a civilização Maori, este fato seria presságio de águas sagradas, e que, portanto, os homens não tem permissão para nadar ali.
Atividades:
Travers-Sabine Circuit: O lago pode ser visitado por turistas que se aventuratem pela Travers-Sabine Circuit Track, uma trilha de 80 quilômetros que atravessa o Parque Nacional Nelson Lakes. Cabanas confortáveis são mantidas pelo departamento de Conservação da Nova Zelândia e abrigam os visitantes durante a caminhada.

2. Lagos Kai Iwi

Estes lagos são localizado no norte de Dargaville e tiveram origem durante o período Pleistoceno, há 1,8 milhões de anos. A bacia é composta por três lagos – Kai Iwi, Taharoa e Waikere, formados pelo acúmulo de água da chuva e depressões de areia. Os três tem como característica areia branca e áreas rasas, ideal para a prática de natação, caiaque e pesca. Para aqueles que pretendem explorar a pé, há diversas opções por terra, como trilhas a pé e oportunidades de moutain bike pelas árvores, por exemplo.
Os três lagos estão localizados a apenas 30 minutos de Dargaville – cidade localizada ao norte de Auckland.
Atividades:
• Andar de bicicleta no entorno do lago ou fazer uma caminhada nos campos em direção ao oceano são boas opções;
• Os lagos são um paraíso para os pescadores, pois são repletos de trutas, koura, caranguejos, mexilhões de água doce, peixes nativos e exóticos.

3. Lago Taupo

O maior lago do país, é do tamanho da Cingapura, e seu surgimento se deu através da erupção de um vulcão há dois mil anos atrás. O extenso tamanho do lago faz com que ele seja ideal para a prática de vela e caiaque. Além disso, é possível visitar esculturas Maori nas rochas em passeios de barco pelo lago, em Mina Bay. Em algumas praias, o visitante pode nadar nas correntes de água quente do lago. Para quem prefere se aventurar por terra, existem opções de trilhas para se fazer de bicicleta.
Atividades:
• Passeio de barco ou caiaque pelas praias isoladas ao redor do lago, para visitar as esculturas Maori em Mina Bay;
• Pescar acompanhado de um guia local;
• Explore as áreas geotérmicas ativas de piscinas de lama, crateras ou fontes termais;
• Pegue um barco a jato ate Huka Falls
• Faça um passeio de mountain bike pela mata virgem das margens do lago;
• Pratique esportes aquáticos, tais como windsurf, jet ski e wakeboard.

Lago Azul no Parque Nacional Foto Nelson Lakes  700x466 6 lagos cristalinos na Nova Zelândia e o que fazer nos arredores4. Lago Waikaremoana

O lago Waikaremoana é um dos maiores e mais profundos lagos da Ilha Norte, com uma extensão de 54km e 256 metros de profundidade, rodeado por uma floresta nativa do Parque Nacional de Te Urewera. O lago foi formado há cerca de 2200 anos por um enorme deslizamento de terra que bloqueou o rio Waikaretaheke. O visitante levaria 3 dias se quisesse conhecer toda a margem do lago, fechada por uma floresta nativa, conhecida como “floresta dos duendes”. O lago também pode ser explorado de caiaque ou canoa.
Atividades:
• Explorar a floresta que circunda o lago;
• Passar um dia pescando trutas;
• Explorar o lago de caiaque ou canoa.

5. Lago Tekapo

O Lago Tekapo está localizado a três horas de carro a suldoeste de Christchurch, na Bacia de Mackenzie. Às margens do lago, é possível avistar a igreja Bom Pastor, construída em 1935 pelas as famílias pioneiras da região de Mackenzie, e é hoje um local popular à visitação de turistas. Sua cor é azul turquesa, graças a formação rochosa. Ao redor do lago está o Tekapo Springs, com três piscinas naturais aquecidas, e é rodeado por uma região alpina, o que valoriza ainda sua beleza natural.
Atividades:
• Mergulhe na nascente do lago, com águas naturalmente aquecidas entre 36 e 40 graus Celsius;
• Observe o céu a noite, considerado um dos mais belos do mundo.

6. Lago Wakatipu

O lago Wakatipu tem a forma de um raio, e é o terceiro maior da Nova Zelândia. Limitado por montanhas em todos os lados, o lago beira a cidade de Queenstown e as aldeias de Kingston, Glenorchy e Kinloch. Devido ao seu formato incomum, a maré sobe e desce cerca de 10 centímetros a cada 25 minutos. Para a civilização Maori, este fenômeno representa a batida do coração de um enorme monstro, chamado Matau, que estaria adormecido no fundo do lago. Recentemente, o lago mudou seu tom de um azul profundo para turquesa e ficou mais parecido com os deslumbrantes Lake Tekapo e Pukai, próximos ao imponente Mount Cook. A incrível mudança foi percebida após um deslizamento de terra próximo dali, em Dart Valley. Pedras glaciais e limos finos escorreram para o lago e ficaram suspensos na água, criando esse azul mágico, resultado do reflexo da luz do sol.
A mudança de cor é tão distinta que os visitantes conseguem perceber a parte do lago onde as cores nova e antiga se encontram. Uma empresa de paraquedismo de Queenstown, a NZONE, tirou uma foto de uma visão aérea de 15.000 pés que mostra perfeitamente a tão espetacular mudança de cor do lago começando a aparecer. Não se sabe quanto tempo essa mudança extraordinária vai durar, mas o principal cientista do GNS (Centro Neozelandês de Pesquisas de Terra, Geociência e Consultoria de Isótopos), Simon Cox, acredita que a coloração não será permanente.
Diferente do ocorrido nos lagos Tekapo e Pukaki, os limos glaciais que escorreram para o Lake Wakatipu são tão finos e leves que irão afundar com o tempo. “O lago é muito extenso, com muita área para espalhar esse material… Eu acredito que o limo não seja suficiente para se manter sobre a água durante muito tempo”, disse Simon Cox. “Isso pode durar um tempo, mas eu ficaria surpreso se ficasse para sempre, então sugiro que aproveitem enquanto está acontecendo.”
Atividades:
• Faça um cruzeiro de navio e vislumbre a paisagem alpina do lago;
• Da cidade de Queenstownm faça um passeio de bicicleta ou a pé pelas margens do lago;
• Visite Glenorchy, localizado às margens do Lago Wakatipu, a 45 minutos de Queenstown. O local serviu de cenário para a gravação do Senhor dos Anéis.

Rafting no Rio Paraibuna, em Três Rios – RJ


paraibuna02 Rafting no Rio Paraibuna, em Três Rios   RJ
O Rio Paraibuna é um dos pontos mais tradicionais do país para a prática da canoagem e do rafting. O início da descida fica em Levy Gasparian, perto da cidade de Três Rios, a 200 km do Rio de Janeiro.
Com aproximadamente 22 corredeiras, a descida do rio Paraibuna alia paisagens belíssimas e muitas histórias, já que a região era importante entreposto comercial no século XIX. Durante os 20 km de descida, que demoram em torno de 3 horas, você irá conhecer sítios históricos que fazem parte do antigo Caminho do Ouro Imperial.
Em setembro de 2004, o Paraibuna sediou o 9º Campeonato Brasileiro de Rafting. O rio Paraibuna também serve de fronteira natural entre os estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais.
O Rio Paraibuna ( Nivel III / III+ ) tem um percurso de 20 km, alternando remanso c/ corredeiras. Este rio é um dos mais tradicionais do Brasil, com grande volume de água.

Dicas
– Roupa de banho: sunga ou biquíni, por baixo de bermuda ou short;
– Tênis ou calçado com boa aderência (para maior segurança);
– Relógios, jóias e semelhantes não são recomendados;
– Toalha, muda de roupa seca, artigos de higiene pessoal;
– Protetor solar e boné;
– Sacola plástica para roupa molhada;
– Para quem usa óculos, alça como suporte;
– No inverno, roupa de “lycra” ou “neoprene” (opcional);
– Máquina de retrato descartável ou a prova d’água.
Comentários:
O melhor período para a descida é no verão, quando o volume aumenta com as chuvas. No inverno as quedas se tornam mais acentuadas.
  • Extensão do Rio: 178 Km;
  • Principal afluente: Rio Cágado;
  • Nascente: Serra da Mantiqueira;
  • Desembocadura ( Foz): Rio Paraiba do Sul no Município de Três Rios, que por sua vez nasce em São Paulo e desemboca no Município de São João da Barra – JR, Vizinho ao Município de Campos;
  • Faz fronteira entre os Estados de Minas Gerais à esquerda e Rio de Janeiro à direita;
  • Profundidade: varia de 4 à 30 metros;
  • Temperatura média da água: 22º.
Como Chegar:
Partindo de S.P., o acesso é pela Rodovia Nova Dutra até a cidade de Volta Redonda. De lá, segue-se pela BR 393 – conhecida como Rio-Bahia passando pelas cidades de Barra do Piraí, Vassouras, Paraíba do Sul até chegar em Três Rios.
Saindo do Rio de Janeiro, o acesso é pela Rodovia BR 040 (Rio-Petrópolis) em direção a Juiz de Fora-MG até chegar em Três Rios, divisa de Rio de Janeiro e Minas Gerais.